Tratamento de eletrochoque, utilizado contra depressão grave, ainda é considerado controverso, apesar de evoluções na administração. Usada no tratamento de diversos tipos de depressão, a eletroconvulsoterapia, como é chamado hoje o tratamento de indução elétrica em pacientes com transtornos mentais, traz em si desafios para o uso e recomendação. Surgida em meados do século XX, entre as décadas de 40 e 60, o tratamento passou a enfrentar resistências após uso indiscriminado, punitivo e muitas vezes sem autorização dos pacientes.
Após reformulações nos protocolos, o tratamento hoje prevê anestesias, monitoramento adequado e estudos validados que comprovam eficácia em até 80% dos pacientes com depressão grave.
Considerado o mais eficaz tratamento para pequeno grupo de doenças mentais é também um dos mais controversos.
Fonte: Jornal O Povo